quinta-feira, 29 de abril de 2021

O falhanço do ensino à distância é maior (ainda) do que eu receava

Imagem obtida aqui.
Disponho já de dados (mais) concretos e específicos (relativamente aos meus alunos). Apliquei (os tradicionais) testes escritos (em papel, claro) nos dias de reinício das aulas presenciais do ensino secundário (na semana passada), “corrigi-os” entretanto (acabei há bocadinho), fiz ontem a entrega e discussão com alguns alunos e fá-la-ei amanhã com outros.

Verifico que os bons alunos e os que (suspeito que) têm algum apoio (ou são mais activos a solicitar-mo a mim…) se aguentam, mas os restantes “afundam-se”. Esta constatação era, de algum modo, previsível, mas não é menos amarga por isso.

Agora, empenho-me quanto posso em incutir-lhes confiança e resiliência. Parecem-me receptivos à mensagem (ou, pelo menos, não refractários). Espero que não desistam de conseguir. E de trabalhar para isso.

Donde, não são pequenas, nem simples, nem fáceis as tarefas das semanas que restam até ao término das aulas.


José Batista d’Ascenção

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