domingo, 17 de julho de 2022

MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DE TORRES NOVAS-OURÉM

O projecto de um Homem Bom que não descansa: A. M. Galopim de Carvalho (texto do próprio, que muito se agradece):

Instalado na antiga Pedreira do Galinha, foi assim classificado, em 1996, pelo Decreto Regulamentar 12/96 de 22 de outubro.

O meu propósito relativamente a este Geomonumento é, talvez, um sonho ambicioso, mas todos sabemos que “sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança”. Ultrapassa o muito e o bom que já ali se fez. Trata-se de uma iniciativa pessoal que só me compromete a mim, não só na qualidade de cidadão, que sempre fui e sou, mas também na de quem, desde a primeira hora, ali deixou muito trabalho. Já o afirmei, por palavras faladas e escritas, que não pretendo ultrapassar ninguém. 

Este meu propósito, muito claro e frontal, é: 

(1) divulgar amplamente a real importância científica, pedagógica, e cultural deste património natural; 

(2) lembrar que estas potencialidades constituem um grande atractor turístico, potenciado pela proximidade (10km) do Santuário de Fátima;

(3) convencer as entidades que o tutelam a encontrarem meios para fazer nascer um projecto a ser “pensado em grande”, com projecção internacional, compatível com as características que o distinguem a nível mundial;

(4) convencer as mesmas entidades a encontrarem o financiamento necessário à sua execução.

Estou a completar os 91 anos de idade e sei, portanto, que não o verei concluído, mas isso não me impede de trabalhar, empenhada e intensamente, para o pôr em marcha.

Afixado por: José Batista d'Ascenção

quarta-feira, 6 de julho de 2022

O elogio que a Escola Secundária Alberto Sampaio (Braga) merece

As magnificentes árvores do recinto da Escola Secundária Alberto Sampaio (ESAS), os espaços do seu recreio e os seus jardins interiores, tudo tão harmónico e bem cuidado, causam em mim um sentimento de apreço, acentuado pela dedicação e trabalho que pressupõem.

Tenho pena de que, na minha escola, depois da intervenção no parque edificado, há cerca de dez anos, em que o estado gastava como se fosse rico, não tenha sobrado espaço para se fazer algo parecido. Aos meus colegas (de grupo disciplinar) da Alberto Sampaio digo que tenho inveja deles. E eles sorriem.

Bem sei que nem todas as pessoas, mesmo professores, gostam de árvores grandes no interior das cidades, próximas das habitações. Ele é o pólen que pode causar alergias (problema que eu atenuo com alguns anti-histamínicos…), ele são as folhas que caem abundantemente no Outono, ele é o perigo de algum (grande) ramo cair e atingir pessoas ou carros ou edifícios, etc. Sendo verdade, o que requer os devidos cuidados, não é mais importante que o oxigénio que produzem, a sombra nos dias tórridos, o consumo de CO2, a libertação de vapor de água que ameniza a secura do pino do Verão, o facto de serem locais de poiso e de nidificação para certas aves e, coisa importante, o exemplo para as crianças e jovens que devemos formar. E há ainda a beleza do verde frondoso. Sim, a beleza do verde que vai faltando (com que o “verde-eucalipto” não se compara). 

Por isso, a comunidade de Braga e os seus órgãos de poder deviam estar gratos à ESAS, apoiá-la no cuidado e na manutenção do seu património vegetal e registar o seu exemplo.

Eu, que, praticamente, só lá vou levantar e entregar provas de exame, e que não tenho lá ninguém familiar, próximo ou remoto, como docente, funcionário ou aluno, anoto desta forma o meu humilde elogio.

E o meu agradecimento. 

José Batista d’Ascenção