domingo, 12 de agosto de 2018

Assédio moral nas escolas

Li com surpresa, nas páginas do jornal «Público» de hoje, as «primeiras conclusões de um estudo sobre mobbing (assédio moral ou psicológico em contexto laboral), do investigador António Portelada, do Centro de Investigação em Educação e Psicologia, da Universidade de Évora».

O editorial, de Manuel Carvalho, também é dedicado ao assunto (e vale muito a pena lê-lo).

Ou o ensino está (ainda) muito pior do que eu o julgo ou a minha escola – uma escola de liberdade, assim a classifico, desde há muito, e eu não sou um lambe-botas - está muito acima do panorama descrito.

Há casos tais que, segundo o autor, «a própria vítima chega a questionar-se se é ela que está a proceder mal”. Mas isto já não é coisa que espante.

José Batista d’Ascenção

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

IAVE não tem direitos de autor sobre enunciados de exame

A decisão é dos tribunais (incluindo o Tribunal da Relação de Lisboa) e da Procuradoria-Geral da República, segundo notícia do jornal «Público» de hoje (pág 10)


Imagem do jornal «Público»

Fazia-me impressão a nota que passou a constar no frontispício das provas de exame, que rezava assim:
«Nos termos da lei em vigor, as provas de avaliação externa são obras protegidas pelo Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos. A sua divulgação não suprime os direitos previstos na lei. Assim, é proibida a utilização destas provas, além do determinado na lei ou do permitido pelo IAVE, I. P., sendo expressamente vedada a sua exploração comercial.»
Ainda bem.
Isto, que a mim me parecia insólito, deixa-me uma outra impressão: O IAVE parece ter tanta dificuldade a interpretar os (seus?) direitos consignados na lei, quanto eu tenho dificuldade em entender (a razoabilidade de) certas questões que surgem nas provas e, mais ainda, a originalidade de alguns tópicos exigidos nas respectivas classificações.
E pronto: é tempo de férias. «Silêncio», portanto.

José Batista d’Ascenção