Ando (tão) cheio de bonomia, por estes dias, que até os problemas pessoais e familiares, que não sei resolver, me parecem (por agora) algo esbatidos (talvez porque não quero olhar para eles…). Mas não são apenas os motivos menos animadores, meus e dos meus próximos, que tento afastar do pensamento, não são.
Para exorcizá-los temporariamente acrescento este registo: terminei as reuniões de avaliação (de alunos do ensino secundário) do 1º período. Pois não é que há vários dos melhores alunos que mergulharam em clima de insatisfação porque, recebidos os teses da 2ª “ronda”, obtiveram notas de dezoito, dezanove ou até mais. Como se os poucos pontos em falta para o limite superior da escala fossem mais importantes do que os muitos que conseguiram!
Pela minha parte, bem lhes disse que não sou um ser humano perfeito, nem um cidadão perfeito nem um professor perfeito (pobre de mim!) e que nunca tive o privilégio, que eu saiba, de ter lidado com alguma pessoa perfeita. Está bem, está: este discurso não fez maravilhas. Nas reuniões de avaliação, as opiniões dos colegas convergiram com as minhas.
A escola caiu na loucura.
Há os meninos - infelizmente muitos - desmotivados, cheios de problemas, que não estudam nem têm rendimento. E há meninos, em número significativo, que parece não aceitarem menos que pautas irreais a abarrotar de classificações de topo. Nem conseguem ver as insuficiências próprias, que, naturalmente, também têm.
Caímos nisto.
Feito o desabafo, vou agora, durante uns dias, concentrar-me no belo e no bom possíveis. Prefiro assim.
Festas felizes.
José Batista d’Ascenção

Feliz Natal para ti e para os teus. Beijinhos
ResponderEliminarObrigado. Retribuo com amizade. Grande abraço.
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