sábado, 22 de outubro de 2016

Termos (ainda) na “moda”: articulação e supervisão

Terríveis, os “modismos” na escola (mesmo que serôdios) continuam imparáveis a fazer vítimas: nos professores e, por consequência, nos alunos. Não obstante, “mais papistas que o papa”, são professores apaniguados os que mais se afadigam a pôr em prática e a disseminar a inferneira.

A articulação, ora vertical, ora horizontal (falta ainda a versão “plano inclinado”, para a qual se deixa aqui a dica) traduz-se em reuniões obrigatórias, mesmo que para nada, de preferência todas as semanas. Vamos ver se não haverá quem as proponha em regime diário…

A supervisão, vulgo professores (dois, por enquanto…) a “supervisionarem(-se)” na mesma sala de aula, tem que passar a ser prática (alargada, porque salvífica) ao jeito ou à força, mesmo que não dê (ou dê mau) resultado.

Será assim enquanto não surgirem outras ideias igualmente brilhantes. Então, quando as ondas passarem, por tédio ou indiferença, ninguém vai curar de saber que benefícios se obtiveram nem se avaliarão os prejuízos, nem, muito menos, se responsabilizará quem os causou.

Ensinar é que não está (nem vai ficar) na moda. E por isso ninguém se preocupa em que os professores tenham tão boas a preparação de base e a actualização contínua quanto as condições efectivas para poderem ensinar.

Mas, não se pode ter tudo, não é?

José Batista d’Ascenção

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