Foi na passada sexta-feira (trinta e um de Março), último dia de aulas do segundo período. Éramos noventa e três alunos e seis professores. Viajámos em dois autocarros, de Braga às grutas de Mira de Aire e à Pedreira do Galinha.
A maior parte dos alunos nunca tinham visitado aquelas grutas, muito menos as pegadas de dinossaur(i)os, no que foi uma pedreira e é agora um geomonumento de categoria mundial, que carece da concretização de um projecto de valorização e divulgação à altura da sua valia. Esse projecto existe, muito pela acção do Professor Galopim de Carvalho, que luta denodadamente pela sua execução, em benefício do conhecimento científico e, mais directamente, do futuro dos nossos jovens e do país.
As grutas, com que os alunos se impressionaram têm, na proximidade da entrada, um «Jardim das Rochas» e o «Museu do Fóssil». O guia esteve bem e os alunos interessaram-se. Como sugestão de enriquecimento propusemos a inclusão no espólio exibido das «galopimites», embora não o tenhamos feito por escrito, como talvez fosse conveniente.
Na pedreira, o guia esteve impecável na clareza, incisão e simplicidade das explicações de matérias não propriamente simples. Os alunos perceberam(-no).
Pormenor menos positivo, que não fujo ao desconforto de registar (e que seria cobardia esconder): a linguagem entre os alunos, no autocarro, e algumas canções que tentaram entoar incomodam quem, como eu, aprecia a moderação conveniente no convívio entre professores e alunos. Isso lhes disse, o que aceitaram, mas com tendência notória de fuga do pé para a chinela, aspecto em que ser minhoto não é atenuante.
Porém, em cada um dos locais visitados os alunos estiveram excelentemente e só podem ter deixado boa impressão.
José Batista d’Ascenção
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