Hoje, no jornal «Público», António Barreto, personalidade ponderada e de vasto conhecimento, com o óbice de ter opinião sobre todas as matérias, a propósito de tema na agenda mediática, afirma: «A muito pouca gente ocorre admitir a ideia de uma escola livre, de programas abertos e de manuais plurais. Ou antes, de uma pluralidade de manuais, ficando os estudantes e as suas famílias responsáveis pelas escolhas.» E mais adiante: «Porque não será possível conviver, na mesma escola, com todos os manuais possíveis, ficando às famílias a faculdade ou o dever de escolher? O término do texto também é curioso: «Reparar a escola opressiva não se faz com uma escola de livro único».
Todo o artigo tem fundamento com que concordo. Porém, esta medida como outras defendidas por António Barreto, no sector da «educação», levariam a uma prática com resultados bem diferentes do que o autor supõe.
Daqui a pouco começa a ser difícil perceber porque é que as escolas hão-de ter professores. Para que servem eles?
A não ser que seja para serem objecto de desprezo e… opressão.
José Batista d’Ascenção
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