Só agora li notícia inserta na página 04 da versão impressa do jornal «Diário do Minho» do dia de ontem, que dá conta de uma carta aberta dirigida ao secretário de estado da educação, em que se refere que, entre 2010 e 2016 reprovaram entre 37% e 64% dos alunos que foram a exame na disciplina de biologia e geologia. Aqueles investigadores perguntam se «não estará na altura de pôr em causa a prova em si, como instrumento de avaliação?» E especificam: «O que avalia a prova? Qual é a qualidade das questões? Que competências cognitivas são requisitadas pela prova? Estará a prova adequada ao nível etário dos alunos e ao seu desenvolvimento cognitivo? Estará a prova adequada ao programa da disciplina? É impreterível investigar as causas deste insucesso, para tomar medias preventivas»
O fim da notícia faz uma comparação com os resultados dos exames da disciplina de biologia em Espanha, em que as taxas de reprovação no exame não chegam a 20% e são estáveis no tempo, o que talvez demonstre «uma melhor adequação das provas espanholas»…
Humildemente, e com base na experiência de muitos anos, afirmo que tenho respostas prontas para algumas das questões (tão) pertinentemente levantadas por estes especialistas da Universidade do Minho. O caso dos exames de biologia e geologia é para mim chocante e incompreensível, e há muito venho dando conta disso, embora quase solitariamente. Espero que esse tempo tenha chegado (ou esteja a chegar) ao fim.
E agradeço do fundo do coração ao Professor José Precioso (que gratamente conheço desde 1990, e por quem tenho amizade sincera) e à Dra Teresa Lopes, tanto quanto desejo felicidades a um e à outra, muito especialmente na investigação sobre este tema.
Para ambos o meu abraço reconhecido. Um grande obrigado.
José Batista d’Ascenção
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