E a importância que têm na formação dos professores e das crianças e jovens.
Imagem de uma apresentação do Prof. Galopim de Carvalho para uso dos professores, retirada do seu mural do "facebook" |
Ainda bem não leio a frase: “temos a geração mais bem preparada de sempre”. Dava-me jeito, mas não “compro” a ideia. Primeiro teríamos que discutir o que se entende por “preparação”. De todos, já agora. De todos nós, portugueses, que vivemos numa sociedade democrática e temos o dever do exercício da cidadania. Somos o que somos, claro, e em muitas partes do mundo não se vêem motivos mais estimulantes ou extinguem-se os que supúnhamos bem consolidados. O que não serve de consolação, antes pelo contrário. Adiante.
O motivo destas linhas é a acção de divulgação científica, de pedagogia e de exemplo cívico de alguém que admiro e estimo sem limites: o Professor Galopim de Carvalho.
Este Homem Bom não desiste. Não desiste de auxiliar e estimular os professores (do básico e do secundário) e de ensinar cidadãos, mormente os alunos, desde as criancinhas aos (mais) crescidos. De uma humildade tocante e exemplar, trabalha sem descanso, numa atitude que faz equivaler a «férias permanentes»! Ajuda e resolve muitas fraquezas do corpo docente, que anima como poucos.
O Ministério da Educação e o país, na sua mais alta representação, bem podiam e deviam dar ênfase ao seu labor e seguir o seu exemplo. Em meu entender, a maior parte da formação que tem sido formalmente prestada aos professores nas últimas décadas, mesmo com a introdução dos meios digitais, não melhorou a qualidade intrínseca do ensino e da pedagogia. E os professores frequenta(ra)m-na, as mais das vezes, obrigados pelos requisitos de progressão na carreira e, nalguns casos, por imposição do próprio Ministério.
Diferentemente, e como deve ser, quando o Professor Galopim elabora materiais que põe à disposição dos professores, sempre bem feitos, em linguagem clara e escorreita e cientificamente rigorosos, os professores aderem, agradecem e pedem mais. Ou seja: os docentes estão ávidos de formação: boa e acessível, facilitando imenso se for gratuita.
Não podia deixar de fazer este registo, eu, obscuro professor do ensino (básico e) secundário. Cheio de gratidão ao distinto cidadão, mestre e amigo.
José Batista d’Ascenção
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