No jornal Público de hoje, o seu director, Manuel Carvalho, escreve, a propósito dos “rankings”: «O que estes resultados nos mostram ao longo de 20 anos é que a distância entre a qualidade do ensino dos filhos das famílias mais ricas e a do que é ministrado à generalidade das crianças e jovens está a aumentar.»
Para além da natural exigência de que as escolas ensinem bem os alunos, que é para isso que elas deviam servir, que tal a política dos governos ter por objectivos criteriosos aumentar a capacidade económica do país e diminuir o número de pobres e o grau de pobreza das famílias sem posses?
A não ser assim, e se as escolas não forem espaços de disciplina e de um mínimo de entusiasmo, não há pedagogia de efeito universal que (nos) salve, embora possamos sempre compor umas estatísticas “suavizadas”.
José Batista d’Ascenção
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