Numa aula de história de 9º ano de escolaridade, a professora aborda a primeira grande crise do capitalismo, mostrando uma caricatura “clássica” do capitalista, em que realça a atitude, a vestimenta, o charuto e o facto de ser gordo.
Imediatamente, uma aluna intervém, diligente e incisiva:
- “Stora”: “gordo” não se diz, que é preconceito.
Com paciência e calma, a professora refere o valor das palavras, enquanto conceitos, e o respeito que devem merecer(-nos).
A menina rola os olhos, algo confusa, e a coisa fica por ali.
Há agora o que chamam «discurso inclusivo» e quem procure impô-lo nas escolas.
É um pequeno exemplo, que revela onde já chegámos.
O futuro (nos) revelará o que mais vier.
José Batista d’Ascenção
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