terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dia da Escola

Decorreu ontem um dia festivo de saber e de pedagogia na minha escola, agora incluída, enquanto sede, num mega-agrupamento. Comemorava-se o seu patrono - o arquitecto e engenheiro Carlos Luís Ferreira da Cruz Amarante  (Braga, 29 de Outubro de 1748 - Porto, 22 de Janeiro de 1815).
Com grande energia, professores (fazendo das fraquezas forças) e alunos montaram e prepararam previamente exposições diversas, actividades laboratoriais (de biologia, de física e de química), aulas abertas, jogos didácticos e desportivos, concursos e torneios, debates, palestras, oficinas como as de artes e de latim, uma sessão de robótica, etc. Durante a manhã e a tarde docentes e discentes aguentaram firmes e receberam com simpatia os visitantes, alunos de escolas do agrupamento e de outras escolas que não lhe pertencem. Coube aos alunos da casa o papel de anfitriões, animadores, orientadores e, mesmo, “professores”, papéis em que tiveram assinalável gosto e brio e com que contagiaram os mais pequenos que, pela primeira vez, vieram até nós com uma curiosidade que, rapidamente, passava a entusiasmo.
Pela minha parte, tive um prémio que me deixou comovido, e que consistiu na possibilidade de assistir a uma sessão de «promoção das línguas e culturas clássicas» pela «Associação CLENARDVS», levada a efeito pelo jovem professor da Universidade do Minho, André Emanuel V. Antunes, o qual durante três anos foi meu brilhante aluno do ensino secundário, inserido numa turma dos cursos de… ciências.
O dia contou também com uma sessão de atribuição de diplomas aos melhores alunos do ano lectivo anterior e uma homenagem simples a professores e funcionários aposentados.
Foi um dia muito preenchido, tão cansativo quanto belo e compensador.
À tarde, devido à falta de funcionários, que ajudaram tanto quanto puderam, vários professores limparam e arrumaram espaços, mobiliário e equipamento, porque hoje, às 08.20 horas, era preciso iniciar um dia normal de aulas, como aconteceu. E, nesta manhã, chegaram (ainda) cansados, mas com um brilhozinho nos olhos.
Sem boas sementeiras não pode haver boas colheitas.
Porfiemos.

José Batista d’Ascenção

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