«O tema da avaliação dos professores acabou em Portugal. Quem o diz é a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, que, precisamente, fez da avaliação de professores o seu cavalo-de-batalha», pode ler-se em artigo de Clara Viana, na página 14 do jornal «Público» de hoje.
E mais adiante, especifica-se: ...«Maria de Lurdes Rodrigues [...] assumiu [...] que o final do seu mandato mostrou que “não existem condições objectivas” para introduzir a avaliação docente.»
E ainda: «Sendo a avaliação um “tabu, é nosso dever arranjar outros instrumentos que permitam alcançar os mesmos objectivos — melhorar o recrutamento e as competências — sem os confrontos e as crispações a que assistimos”, disse a ex-governante.»
Tarde o reconheceu. É caso para dizer que tão incompetente foi no tempo que tardou na admissão pública desse reconhecimento, quanto o foi no exercício do cargo. No que esteve «bem» acompanhada pelos restantes ex-ministros da pasta, que continuam, prodigamente, a pronunciar-se e a dar «soluções» que nunca souberam concretizar no tempo em que o deviam ter feito.
Não merecem absolvição, nem dos alunos, nem dos professores, nem da comunidade, nem da História, em cujos rodapés não figurarão por bons motivos.
José Batista d'Ascenção
Sem comentários:
Enviar um comentário