sábado, 11 de fevereiro de 2017

Avaliação de professores

«O tema da avaliação dos professores acabou em Portugal. Quem o diz é a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, que, precisamente, fez da avaliação de professores o seu cavalo-de-batalha», pode ler-se em artigo de Clara Viana, na página 14 do jornal «Público» de hoje.
E mais adiante, especifica-se: ...«Maria de Lurdes Rodrigues [...] assumiu [...] que o final do seu mandato mostrou que “não existem condições objectivas” para introduzir a avaliação docente.»
E ainda: «Sendo a avaliação um “tabu, é nosso dever arranjar outros instrumentos que permitam alcançar os mesmos objectivos — melhorar o recrutamento e as competências — sem os confrontos e as crispações a que assistimos”, disse a ex-governante.»

Tarde o reconheceu. É caso para dizer que tão incompetente foi no tempo que tardou na admissão pública desse reconhecimento, quanto o foi no exercício do cargo. No que esteve «bem» acompanhada pelos restantes ex-ministros da pasta, que continuam, prodigamente, a pronunciar-se e a dar «soluções» que nunca souberam concretizar no tempo em que o deviam ter feito.
Não merecem absolvição, nem dos alunos, nem dos professores, nem da comunidade, nem da História, em cujos rodapés não figurarão por bons motivos.

José Batista d'Ascenção

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