Foi hoje, ao primeiro tempo. Vários colegas fizeram-no como eu. Alguns tinham serviço de exames. Ali nos encontrámos, cada um atrás da máscara de comportamento social que, afinal, sempre "afivelamos”, mas agora com outra sobre essa, bem real, física e, dentro de dias, incomodativa, principalmente se fizer calor.
Nos dois últimos anos tive uma sorte imensa (apenas sorte, porque nada fiz para isso) com os alunos das minhas turmas: bem-educados, cordatos, simpáticos, genericamente trabalhadores e humildes no proceder, como eu aprecio. Tenho saudades da miudagem, que cresce e fica mais madura e adulta e vai à sua vida.
Este ano vou ter novos alunos.
Como espero e desejo, trabalharei para os ensinar e ajudar a crescer. Isto é um compromisso, sejam quais forem as condições. Conto saber ser digno dos meus novos alunos e da profissão que um dia quis abraçar. E de que nunca me arrependi.
“Boas entradas” para eles, quem quer que sejam, e para mim e para todos os professores e alunos e funcionários da minha escola e de todas as escolas do país.
Adiante iremos.
José Batista d’Ascenção
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