sábado, 21 de junho de 2025

Fragilidade psicológica de jovens universitários

Notícias de ontem referem o desânimo de muitos alunos universitários, razão por que consomem muitos químicos psicotrópicos. Adiantam-se vários motivos, entre eles, a pandemia. As análises, parece-me, falham num aspecto crucial: a (im)preparação dos alunos do ensino básico e secundário e o ambiente que se vive nas escolas, nestes níveis.

Criancinhas e os alunos mais jovens fazem o que querem nas aulas e fora delas, dependem dos telemóveis para toda a sua actividade bio-psico-social, copiam como se fosse um direito legítimo, e não valorizam as indicações preventivas dos professores - daqueles que ainda as procuram dar.

Chegados às universidades, parece que as suas energias só não faltam para praxes (mais ou menos horrendas, estética e culturalmente), que se prolongam por quase todo o ano lectivo.

Preparação, que é dela? Espírito de sacrifício, onde está? Resiliência à frustração, vê-se em quem?

E depois queixam-se.

José Batista d’Ascenção

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