quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Exigência de certa proficiência na escrita da nossa Língua a professores e técnicos do Ministério da Educação

Por Francisco José Viegas, aqui:

«Pede-se que os técnicos superiores do Ministério da Educação escrevam com uma – digamos – clareza meridiana, compreensível, e demonstrando que uma frase deve ter, pelo menos, sujeito, predicado, complemento direto e algum juízo.»

«Texto em que o mais alto técnico do ministério lavrou o seguinte, relativo ao novo programa de educação de adultos: “Este programa deverá assentar numa maior integração das respostas na perspectiva de quem se dirige ao sistema, tornando, na óptica do formando, coerente e unificada a rede e o portefólio dos percursos formativos, que no percurso individual devem ser passíveis de combinação personalizada.”» 

E entre uma e outra das citações anteriores:

«No Código Penal ainda não estão previstos castigos para os pataratas das várias novilínguas tecnocráticas que se exercitam a escrever inanidades que outros analfabetos depois repetem, rolando a esclerótica.»

Não sendo viável o procedimento penal, que não doam as mãos a Francisco José Viegas.

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