sábado, 2 de maio de 2020

Eu, aos meus olhos, como professor, em poucas palavras.

Imagem do jornal «Público» de 08/02/2019.
 (página 7 da versão impressa) 
Ao fim de muitos anos a ensinar, se tentasse definir-me (a mim mesmo) como professor, diria que:

- Não sei tudo;
- Tenho muitas dúvidas, muitas vezes;
- Engano-me frequentemente, e erro;
- Tento aproveitar as oportunidades que se me oferecem para aprender;
- Agradeço a quem me ensina, seja quem for;
- Preparo e dou cada uma das minhas aulas com a cabeça e com o coração: mais com uma ou mais com o outro, conforme as situações;
- Fico feliz quando vejo e sinto que os meus alunos aprendem;
- Nunca me poupei a esforços para ajudar qualquer aluno;
- Digo e escrevo o que penso, frontalmente, a alunos, colegas, superiores e encarregados de educação;
- Sou incapaz de fazer de conta que não é nada comigo se, quem quer que seja, me chamar a atenção para alguma falha da minha responsabilidade.

Mas sei que ninguém é bom juiz em causa própria, e por isso, aceito a crítica, o retrato ou caricatura que outros me façam, em consciência e de boa-fé.

Como os meus alunos sabem.
Julgo eu.

José Batista d'Ascenção

Nota: A imagem acima provocou em mim tal impressão que nunca mais a esqueci. Guardei-a para a trazer a este espaço. Não esperei mais: fi-lo agora.

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